Cibernética
Um fato provocante nos relatos das mulheres, foi a questão do sexismo. Uma das participantes do documentário, Camila Achutti, relata que passou por um constrangimento no seu primeiro dia de aula da faculdade, ao ter compartilhado em sala que passou em primeiro lugar no curso. O professor se perguntou em forma de “brincadeira” como iria conseguir ensinar uma turma em que uma mulher conseguiu passar em primeiro lugar. Na época, Achutti ficou em choque que não conseguiu reagir ao desrespeito.
Com a Emmanuelle Richard, no seu primeiro dia de aula da faculdade, ela também sofreu constrangimento da parte do professor, ele soltou uma piada sem graça sobre radiador de carro, afirmou que as meninas não iriam entender pelo motivo de serem mulheres, só havia quatro meninas e o restante eram homens.
Os dois relatos exemplificam o quanto as mulheres são colocadas como desqualificadas para ocupar cargos e locais que são estereotipados como masculinos.
Algumas das falas das mulheres, elas mencionam como é ser mulher que sonha com uma carreira e com uma família. Elas são colocadas em prova, é muito mais difícil o trajeto, pois há uma pressão e cobrança sobre elas. Mas nem por isso elas demonstraram fraqueza e desistência.
A inteligência cibernética impacta no âmbito escolar, permite aulas online, personalizadas e de acordo com didática do professor. O conhecimento tecnológico é extenso, abre portas para vários meios de aprendizagem, de forma que haja um controle sobre como utilizar essas informações. Contudo, deve haver um cuidado ao manusear essas novas tecnologias, por exemplo, a inteligência artificial é uma caixinha vazia que é alimentada por muitas informações, isso pode ser preocupante, na questão da alimentação de comentários maldosos, preconceitos e estereótipos.
Outra questão negativa da inteligência cibernética é o não acesso à internet, foi citado que cerca de 47 milhões de pessoas no Brasil não possuem, de acordo com o Comitê Gestor da Internet de 2020. O direito à cidadania a essas pessoas é negligenciado, pois são afastadas do acesso a informações e oportunidades. Por exemplo, a inscrição do Enem, o processo de estudos, sem os meios tecnológicos não haveria como participar, dessa forma, é notável que alguns estudantes estarão no cenário de desvantagem.
O acesso ou o não acesso à tecnologia traz a reflexão em relação a oportunidades, como influencia no cotidiano do indivíduo, no processo do ensino e aprendizagem, no trabalho, na comunicação e interação de uma sociedade que é conectada atualmente.
Verdade, Adryele e Yslaine. Infelizmente, nós mulheres ainda vivemos em uma sociedade em que muitos homens, baseados apenas em achismos, nos enxergam como fracas e incapazes de ocupar cargos e funções que, por muito tempo, foram exercidos apenas por eles.
ResponderExcluirAlém disso, a falta de acesso à internet afeta diretamente toda a sociedade, principalmente quando pensamos que hoje praticamente tudo é feito online, desde inscrições em concursos e processos seletivos realizados pelo governo. Sem internet, tudo isso se torna inviável, o que é extremamente prejudicial.
Parabéns, meninas, pela forma como expuseram esse assunto 👏
Olá, meninas! Acho importante o destaque que vocês fizeram em relação a inteligência cibernética, pois no mundo atual percebemos que a tecnologia está muito presente no nosso cotidiano, e seria muito interessante se existisse um aproveitamento maior dessas didáticas dentro da sala de aula, porque como vocês disseram, é um lugar que abre muitas portas para a aprendizagem. Também enfatizo que esse uso deve ser feito com cuidado, já que a IA nem sempre é utilizada para o bem. E em relação às mulheres nesse ambiente, é realmente muito triste a falta de valorização delas dentro desses espaços, ainda mais por estarmos em uma pequena quantidade.
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ResponderExcluirParabéns, meninas! Vocês mostraram bem o sexismo que as mulheres enfrentam, como por exemplo no caso da Camila Achutti e de Emmanuelle Richard que foram entrevistadas no documentário, evidenciando a desvalorização delas em áreas masculinas. Concordo com outro ponto que vocês mencionaram também, é importante lembrar que milhões de pessoas ainda não têm acesso à internet, o que afasta muita gente de oportunidades básicas como estudar ou fazer o Enem. Sem essa inclusão digital, a desigualdade só aumenta.
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ResponderExcluirVocês trouxeram boas colocações sobre o documentário meninas. Infelizmente a questão do sexismo ainda é recorrente nos dias atuais. Concordo com vocês quando falam que a tecnologia abre portas para o conhecimento, e é importante que saibamos usar com cuidado. Uma das informações que mais me chamou atenção, é o fato de que a IA é uma “caixinha” em que a gente deposita o que quiser, e se usado de forma errada, pode ser prejudicial. A tecnologia tem que ser usada para ampliar o conhecimento, como vocês falam, por isso é importante que todas as classes tenham acesso.
ResponderExcluirSim meninas, nessa sociedade patriarcal que vivemos, quando a mulher se destaca em algo, mesmo assim é questionada, muito terrível.
ResponderExcluirMuito bem meninas, de fato vivemos em um mundo onde ainda o homem é o centro das práticas de ações sociais, e isso evidencia como nós mulheres vivemos em segundo plano e há um grande "susto" quando uma mulher está no poder. Além disso, cabe mencionar, que a tecnologia está interligada em todas as práticas do dia a dia, portanto deve ser bem aproveitada, de forma crítica e com cuidado.
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ResponderExcluirConcordo plenamente com o posicionamento de vocês, é frustrante como o machismo ainda está presente em ambientes acadêmicos e profissionais, desvalorizando a capacidade das mulheres.
ResponderExcluirAss: Dandarah
É chocante perceber como o preconceito de gênero continua presente justamente em locais onde se espera conhecimento e tratamento de igualdade. As situações vivenciadas por Camila Achutti e Emmanuelle Richard mostram uma mentalidade que, frequentemente, subestima o valor das mulheres em lugares considerados, historicamente, dominados por homens. É lamentável constatar que, apesar de tanto esforço e habilidade, elas precisaram enfrentar essa falta de consideração logo no começo de sua trajetória.
ResponderExcluirE essa cobrança que as mulheres sentem ao planejarem uma vida profissional e familiar é algo muito comum entre nós.
voces trouxeram pontos super importantes e que mostra bem como o machismo ainda está presente no meio acadêmico e profissional. Os relatos da Camila e da Emmanuelle são revoltantes, e mostram como as mulheres já chegam nesses espaços tendo que provar que são capazes. Também curti como voces falaram da inteligência cibernética, mostrando tanto os lados bons, quanto os riscos
ResponderExcluirQuem fez esse comentário? Karine ou Celina?
ExcluirParabéns meninas 👏🏻! Vocês abordaram vários pontos importantes, a tecnologia tem um papel transformador na educação, servindo para ampliar o acesso ao conhecimento onde possibilita aulas mais dinâmicas e personalizadas sendo assim uma ferramenta poderosa para inclusão e crescimento quando bem utilizada.
ResponderExcluirInfelizmente, o machismo ainda está presente em diversos ambientes. Mas não podemos nos calar. As mulheres do documentário não se calaram, e por isso estão ocupando o espaço que desejaram, e não o que parte da sociedade impõe.
ResponderExcluirMeninas, percebo que estão avançando na escrita. Mas, preciso dialogar com vocês: que termo é esse "inteligência cibernética"? De onde tiraram isso? Embora estejam avançando e se soltando na escrita, o que percebo é que vocês fazem um resumo das principais ideias do documentário. Trazem dados de pesquisa, mas não consigo perceber a relação com a educação e com a formação. Temos um roteiro para cada escrita do diário que PODE ajudá-las na estruturação das ideias e argumentações. Voltem nessa escrita e percebam se vocês refletiram mostrando: como a temática da cibernética se relacionam com a educação e a escola atual. Observe se abordaram mostrando a importância de discutir algoritmos, dados e vigilância no curso de Pedagogia. Vamos lá! Querendo conversar, podemos fazer! Mas, o que quero é que consigam fazer essa atividade de forma significativa, certinho?bjos
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